[en] FREEDOM AND SERVITUDE BETWEEN HUMANISM AND REFORMATION: A PERSPECTIVE ABOUT THE SUBJECTIVITY EXPERIENCES IN RENAISSANCE CULTURE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: SERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7678&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7678&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7678
Resumo: [pt] O trabalho pretende lançar uma luz sobre o início dos tempos modernos abordando a riqueza das experiências de subjetividade na cultura renascentista. Suas complexidades são tematizadas no exame das complicadas relações entre o ideário humanista e o movimento das reformas religiosas, e suas respectivas evoluções. Destaca-se primeiro, nos primórdios da Renascença, um impulso pela interiorização do sentimento religioso, que aliado ao resgate dos valores da Antiguidade, se faz cerne do anseio por um cristianismo renovado, centrado na valorização do homem e do mundo, do poder do espírito em alcançar a salvação, sem a intermediação das instituições da Igreja. O movimento das reformas religiosas, fundado no anseio renovador humanista de homens como Nicolau de Cusa, Pico Della Mirandola e Erasmo de Rotterdã, não tardará entretanto em se apartar dele a partir de Lutero, numa religiosidade que condena o espírito humano e sua experiência mundana. O exame da discussão sobre o livre arbítrio entre Erasmo e Lutero nos mostra o embate entre duas concepções distintas sobre o homem, que surtirão conseqüências, não raro, inesperadas sobre a formação do mundo moderno.