[pt] ROBERT SMITHSON: ... A TERRA, SUJEITA A CATACLISMAS, É UMA MESTRA CRUEL...

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: TATIANA DA COSTA MARTINS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15171&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=15171&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15171
Resumo: [pt] Robert Smithson, artista americano da Land Art, procura ampliar seu campo de atuação cultural, para isso, o artista atua no limite entre os meios artísticos. Suas ações - nas quais o indissolúvel vínculo entre matéria e mente seria o vórtice engendrador - promovem fraturas, seja no universo da arte, seja no correspondente mundo, que permitem a eclosão das suas obras poéticas e seus jogos artísticos. O artista não privilegia meio algum de atuação, contudo, fabula o panorama zero - território fictício das possibilidades plásticas – a partir do qual reformula imaginativamente tempo e natureza. Em seus textos, Robert Smithson evidencia outros nexos para o fazer artístico – evidentemente gerando ainda o desvio na circulação da produção - e parte para assimilação irrestrita de seus dispositivos operatórios e sua transitividade: site e non-site, dialética entrópica, atopia, escala, cristais inorgânicos, espelhos, mapas, labirintos, deslocamento, materialidade, paisagem, deriva e, finalmente, a escrita. Todavia, tais elementos não são fortuitos; eles transitam, grosso modo, entre a qualidade da atualidade em arte – por constante tensão produtora - do circuito artístico e as correntes revivenciadas, paradoxalmente pelo artista, dos romantismos, o Alemão, poético e filosófico de élan verbal; e o sublime, a experiência da formação da cultura americana.