PROCEDIMENTOS NARRATIVOS REVELADORES DA MODERNIDADE EM DOM CASMURRO
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3975 |
Resumo: | O procedimento inventivo de Machado de Assis no romance Dom Casmurro tem como espinha dorsal a desconstrução do romance tradicional e a incorporação da modernidade. O modo composicional da obra leva o leitor às instâncias da concepção do romance moderno e o modo de construção dentro de uma visão mimética distinta em relação à mimética clássica. O processo de desrealização e o caminho que a arte percorre para abandonar o seu lugar de representação e adquirir um caráter de produção deixando, então, de ser reconhecida apenas tematicamente.A forma que Machado de Assis constrói e instaura a imagem do narrador e como opera no trabalho com a linguagem, aproxima seu discurso com outros sistemas artísticos e sobretudo com a insólita e fantástica articulação plástica do pintor surrealista René Magritte.Os quadros que Machado de Assis apresenta durante a narrativa e os cortes digressivos convidam o leitor a uma viagem para o interior não só da própria obra, mas na própria condição humana. É notável as associações tanto no discurso plástico como no discurso narrativo que mostram a dissociação e a redução tanto do ser humano quanto dos procedimentos narrativos. |