Relações étnico-raciais na escola: desafios contemporâneos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Maria do Carmo Teixeira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4642
Resumo: O presente estudo vinculado à linha de pesquisa Educação Histórica e Diversidade Cultural aborda o fenômeno da evasão escolar como objeto de investigação, identificando-se com a hipótese de exclusão histórica do sujeito negro nas instituições escolares, bem como as possíveis evidências de evasão de alunos/as negros/as e pardos/as do 9º ano do ensino fundamental e do 1º ano do ensino médio entre os anos de 2010 e 2018. A pesquisa de campo foi realizada em dois colégios estaduais da região sul de Goiânia: Colégio Estadual Antônio Oliveira da Silva e Colégio Estadual de Período Integral Pedro Xavier Teixeira. O estudo orienta-se pela proposta metodológica com a verificação de documentos em busca de informações nas fichas individuais dos/as alunos/as evadidos/as arquivadas na secretaria da escola; por relato memorial das experiências próprias ao longo do trabalho como docente em sala de aula; e, por último, bibliográfico, entrecruzando as descrições da relação de trabalho do mundo capitalista reproduzido nas instituições escolares como modelo único de racionalidade eurocêntrica que dialogará com a Lei n.º 10.639, de 2003. Esse foi um modo de trazer para a discussão a escola na perspectiva ¿brasileira¿ e assim dialogar com o pensamento de Otaíza Romanelli (1978), Aníbal Quijano (2005), Ramón Grosfoguel (2008), Stuart Hall (2000), Demerval Saviani (2015), Paulo Freire (2000) e Emília Viotti da Costa (2010). Portanto, o vínculo à linha de pesquisa Educação Histórica e Diversidade Cultural, optou-se pela perspectiva decolonial com ressignificação, reconhecimento e entendimento dos "porquês" das desigualdades sociais presentes contemporaneamente na nossa sociedade, possibilitando visualizar novos horizontes de reescrita da história e de outras narrativas