Desafios na implementação da agenda 2030 frente ao ciclo da pobreza
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Direito, Negócios e Comunicação Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5118 |
Resumo: | A dissertação aborda um panorama das políticas públicas e da gestão pública das grandes regiões brasileiras que convergem para a agenda global da ONU 2030. A Organização das Nações Unidas lançou os Objetivos do Milênio, em 2000, buscando guiar o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza. O Brasil, signatário dessa agenda, busca alinhar suas políticas públicas e a gestão com esses objetivos desde a Rio+20, em 2012. O estudo avalia, portanto, a eficácia das políticas públicas brasileiras na redução das disparidades regionais e na consecução de três objetivos da Agenda 2030 - erradicação da pobreza, educação de qualidade e emprego e crescimento econômico -, especialmente nos anos de 2015 a 2022. A metodologia deste estudo envolve a coleta e a análise de dados quantitativos e qualitativos, para alcançar este intento, empregam-se os indicadores socioeconômicos das grandes regiões brasileiras. Nesse sentido, foram analisadas políticas públicas federais e do estado de Goiás e selecionados indicadores socioeconômicos que se relacionam diretamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1 (erradicação da pobreza), 4 (educação de qualidade) e 8 (trabalho decente e crescimento econômico). Os resultados não revelam, contudo, a efetividade das políticas públicas na promoção do desenvolvimento sustentável, com a redução das desigualdades regionais observadas ao longo do período analisado. Ademais, são apresentadas evidências quantitativas e qualitativas da não evolução dos indicadores, na maioria dos anos analisados, relativos ao cumprimento dos objetivos especificados. A pesquisa aponta para o alinhamento das metas das políticas públicas brasileiras aos princípios da Agenda 2030, porém, os indicadores demonstram a falta de efetividade dessas políticas e destacam desafios persistentes, que demandam atenção e avaliação contínua dessas políticas, para assegurar um desenvolvimento sustentável e equitativo em todas as regiões do País. Este tema é relevante ao fornecer uma avaliação crítica do Brasil na implementação dessa Agenda e as conclusões oferecem insights valiosos para formuladores de políticas, acadêmicos e organizações da sociedade civil, orientando futuras estratégias, de modo a promover o desenvolvimento sustentável e reduzir as disparidades regionais brasileiras |