BENS DOMÉSTICOS INSERVÍVEIS PRODUZIDOS EM GOIÂNIA: COLETA E DESTINAÇÃO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Dagmar Borges da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3466
Resumo: Esta pesquisa apresenta diagnóstico dos Bens Domésticos Inservíveis (BDIs) do tipo eletrodomésticos e eletroeletrônicos em um estudo exploratório na cidade de Goiânia, destacando os aspectos de sua coleta e destino em quatorze Cooperativas de Catadores. Esses BDIs e seus diversos componentes são coletados, em sua maior parte, pelo Projeto Catatreco (PC) e pelo Programa Goiânia Coleta Seletiva (PGCS), ambos desenvolvidos pela Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG), em parceria com a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA). Essas duas entidades são subordinadas à Prefeitura Municipal de Goiânia e beneficiam famílias em Cooperativas de Catadores. A metodologia de pesquisa exploratória mostrou diferentes estratégias que as Cooperativas de Catadores utilizam para vender BDIs a três empresas sucateiras, chamadas de atravessadoras, que revendem para as indústrias recicladoras. Na coleta de dados: dois questionários, um roteiro de entrevista e anotações de impressões. Os resultados apresentados mostram que esses BDIs recebidos nas cooperativas não são mensurados e representam quantidade mínima em relação aos outros tipos de BDIs. A infraestrutura é muito incipiente e aqueles tipos que possuem viabilidade econômica podem ser reciclados. Os entrevistados consideraram que a maior parte da coleta corresponde à parceria com a COMURG, mas que outros parceiros também contribuem. Assim, as cooperativas vão ganhando autogestão. A logística reversa está associada à indústria de reciclados explorada fora do Estado de Goiás. Esta pesquisa permitiu compreender que as cooperativas não realizam a reciclagem dos materiais recebidos, somente a triagem e a comercialização.