A transcendência poética em Gilberto Mendonça Teles sob a perspectiva de Gaston Bachelard

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Borba, Sônia Mariz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3208
Resumo: Esta dissertação propõe um estudo da lírica de Gilberto Mendonça Teles e tem como objetivo mostrar a importância da imagem e da imaginação no processo criativo de sua lírica sob o ponto de vista da fenomenologia de Gaston Bachelard. Para esse fenomenólogo, a imagem poética é um novo ser da linguagem que ilumina profundamente a nossa consciência, tornando a criação literária um dos destinos da palavra. Isso faz com que o poeta seja visto como um emissor especial, em quem a dicção abre um porvir da linguagem. A imagem poética instaura-se como uma espécie de válvula que libera a percepção e propicia um profundo encantamento ao leitor, pois é pela imaginação que as nossas recordações são reconstruídas nos descontínuos e lacunares movimentos temporais, proporcionando-nos, por meio da obra de arte, a inserção nos instantes criativos da revivência. A fundamentação teórica necessária para a realização deste trabalho baseou-se também nos estudos sobre a lírica de Octavio Paz, que trata da plurifacialidade significativa da palavra poética. Esses estudos pressupõem um universo sombrio e inaudito em que os significados imprevisíveis instauram-se nos interstícios das palavras. Assim, buscamos mostrar a transcendência poética na lírica de Gilberto Mendonça Teles, a partir dos devaneios e da força expressiva de imagens que possibilitam ao poeta uma dilatação da semântica das palavras, para que elas sejam capazes de revelar a essência da voz lírica transformada em linguagem.