O devaneio cósmico e o conhecimento de si: Gaston Bachelard da alma poética à androginia da alma
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12279 |
Resumo: | Nosso trabalho pretende investigar de que forma as análises poéticas de Gaston Bachelard - inicialmente, em torno dos quatro elementos cósmicos, fogo, ar, água e terra e sucessivamente nas duas obras primas, suas poéticas: do espaço e do devaneio, e em seus últimos escritos (FC, FPF) - assumem a significação de uma nova dimensão em sua pesquisa. Dimensão que, por sua vez, se orientaria segundo duas perspectivas (a revelação tardia de sua alma poética / o universo imaginário como percurso de auto conhecimento). Em primeiro lugar, vimos a revelação da alma poética de Bachelard, onde a visada epistemológica que, contudo, já anunciava a importância do imaginário cederia espaço a uma conversão diante das imagens poéticas do fogo, da água, do ar e da terra, dando origem a uma nova metodologia de trabalho. Por outro lado, e concomitantemente, o contato com esse universo imagético/ poético parece levar Bachelard, cada vez mais, a um conhecimento de si que seria da ordem de um reconhecimento e de uma amplificação: o maniqueísmo da rêverie , suporte da metafísica do imaginário, instauraria, assim, o imperativo das ambivalências: ciência e poesia, masculino e feminino, subida e descida. Através desse reconhecimento, Bachelard expõe ao seu leitor, especialmente em seus últimos escritos, o que seria o resultado do irrompimento de sua alma poética, ou seja, a identificação de sua fundamental androginia. Portanto, poderíamos descrever a tese central do trabalho aqui objetivado como a apresentação do devaneio cósmico, na trajetória de Gaston Bachelard, enquanto momento do singular direcionamento do autor ao encontro de si mesmo como duplo fundamental. |