Aplicação do método histórico-gramatical em Lucas 4,16-21
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4806 |
Resumo: | O objeto desta tese é o Método Histórico-Gramatical em dois aspectos: primeiro, sua formulação, em seguida, sua aplicabilidade a um texto bíblico específico. Visa demonstrar o caráter científico do Método e comprovar sua aplicabilidade. A hipótese de trabalho é que o Método Histórico-Gramatical tem um instrumental teórico e metodológico capaz de desenvolver a interpretação do texto bíblico. O referencial teórico é integrado pela epistemologia de Bunge, o princípio da autointerpretação bíblica de Agostinho e a leitura histórico-gramatical de Ernesti. A pesquisa tem finalidade básica e aplicada, e é desenvolvida mediante abordagem qualitativa ao problema pela pesquisa bibliográfica. Demonstra o caráter científico do Método, ao reconstruir sua história, desde a própria gênese, nas práticas de leitura bíblica dos primeiros cristãos, passando pela formulação nos estudos filológicos e historiográficos do século XVIII, até a configuração atual. Nesse percurso, identifica-se a contribuição de diversas áreas do conhecimento, com a cessão de seus princípios e luzes, para a formulação e desenvolvimento do Método. É enfatizado o sentido histórico-gramatical como a essência do próprio Método e a exegese histórico-gramatical como a sua realização. O primeiro capítulo aplica pressupostos epistemológicos ao Método, e demonstra seu caráter científico. Utiliza o estado da questão para evidenciar o princípio da autointerpretação bíblica, como um critério formal da interpretação histórico-gramatical. Ao situar o Método historicamente, define-o como um conjunto de pressupostos doutrinários e princípios interpretativos que se materializam em regras e técnicas especiais para chegar ao sentido do texto. E descreve-o como dotado de um instrumental teórico e metodológico considerável. No segundo capítulo, é feita a aplicação do Método na interpretação da passagem de Lucas 4,16-21. Tomase como fundamento teórico os pressupostos, princípios e regras então identificados. O texto é interpretado gramatical e historicamente. O sentido da passagem é identificado como messiânico, seu personagem como o Messias e seu programa como extensivo à humanidade em todas as etnias, lugares e tempos. Comprova-se a formulação e pertinência científica do Método Histórico-Gramatical, bem como sua aplicabilidade à interpretação do texto bíblico |