PERCEPÇÃO E DEVANEIO NA LÍRICA MODERNA: O TEMPO DA MEMÓRIA DA INFÂNCIA.
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3178 |
Resumo: | Esta dissertação propõe demonstrar que memória, percepção e devaneio constituem elementos fundamentais para a construção da lírica moderna que remete ao tempo da infância. Ademais, almejamos assegurar que a poesia se completa pela interação eu lírico, texto e leitor. Ou seja, é na participação que o poema se realiza. O eu poético, por meio da memória perceptiva, resgata o longínquo passado das imagens primeiras, transpõe-no sob a forma de objeto poético repleto de imagens, dirigindo-o, pois, ao espectador. Este, na apreensão dos mundos suscitados artisticamente, vê-se povoado de imagens rememoradas, e, até mesmo, de novas imagens. O devaneio surge, então, do entrecruzamento de tempos e imagens resultantes dessa indissolúvel tríade. Nosso estudo se fundamenta nas teorias de dois filósofos franceses da modernidade: Maurice Merleau-Ponty, sobretudo em sua obra Fenomenologia da Percepção, e Gaston Bachelard, principalmente na obra A Poética do Devaneio. |