A trajetória do homem / arte em Camus e o cordel de Leandro Gomes de Barros: existência e absurdo, pontos e contrapontos
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4479 |
Resumo: | Desenvolver análises da literatura é sempre uma atividade complexa, por envolver conceitos e percepções distintas, sob a visão de cada leitor. Pensando nisso, este estudo foi proposto com o objetivo de discorrer acerca dos conceitos de existência e absurdo à luz de obras de Albert Camus, versos Leandro Gomes de Barros. Como objetivos específicos, delimitou-se a necessidade de apresentar o histórico e vida de Albert Camus, destacando sua noção de existência e absurdo, assim como ressaltar a história vida e publicações de Leandro Gomes de Barros, especificamente direcionadas para a existência e o absurdo, além de evidenciar como estes dois autores mantêm percepções similares e ao mesmo tempo distintas, no que concerne à natureza e sentido dos termos `existência¿ e `absurdo¿. Para tanto, foi desenvolvida uma revisão da literatura que trata da temática em epígrafe, a partir da coleta, seleção e análise de publicações sobre o tema, em livros, revistas e artigos científicos disponibilizados na rede da internet, sob domínio público, em bancos de dados diversos. Verifica-se que sob o olhar de Camus, a ligação que une o homem ao mundo é considerada com fundamento no confronto da ideia de existência e absurdo, uma vez que o autor salienta divergências na realidade vivenciada pelos indivíduos, que se mostra carregada de consequências das ações praticadas por cada ser, tratando se, portanto, de uma relação inversa de existência e absurdo. Por outro lado, Barros apresenta uma noção similar à de Camus, porém, em uma abordagem cômica, levantando questões mais leves, no que tange à existência humana e suas vivências, o que faz com que seus textos apresentem o absurdo com uma noção mais suave do que é realmente vivenciado pelo homem cotidianamente. Conclui-se que Camus trata a existência e o absurdo sob um olhar triste, tenso, rígido, enquanto Barros aborda o mesmo objeto a partir de uma visão cômica e leve, para que o leitor consiga se integrar suavemente aos seus textos |