Estudo da independência funcional, satisfação com a tecnologia assistiva e fatores associados em pessoas com lesão medular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Tannús, Rogério Assunção
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4627
Resumo: A lesão medular pode repercutir altamente no nível de incapacidade física. Indivíduos com lesão medular que utilizam dispositivo auxiliar de mobilidade podem desenvolver maior participação e integração social. Objetivo: Avaliar a independência funcional em atividades de vida diária, a satisfação com o uso de tecnologia assistiva (cadeira de rodas) e os fatores associados em indivíduos com lesão medular. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. A amostra foi de 146 participantes com lesão medular traumática com paraplegia e tetraplegia. Para coleta de dados foram utilizados um questionário sociodemográfico, e as escalas Spinal Cord Independence MeasureSelf Reported Version (brSCIM-SR) e o Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (QUEST.2.0) que permitiram a investigação. Resultados: A média de idade foi 37,8 anos, com maioria do sexo masculino (82,9%), solteiros (52,7%), escolaridade média (53,4%), acidente de trânsito (50%), arma de fogo (22,6%). Houve predomínio de lesão completa (58,9%) e paraplegia (65,1%). Na brSCIM-SR a média geral foi de 55,3 (±15,8) no domínio do autocuidado de 14,6 (±5,3), respiração/esfíncter 26,4 (±7,4) e mobilidade de 14,3 (±5,5). Na satisfação com a tecnologia assistiva a pontuação total do QUEST2.0 foi de 3,64 (±0,77), satisfação com o recurso 3,86 (±0,74) e a prestação de serviços 3,64 (±0,77). Conclusão: Identificou-se bom desempenho na média da independência funcional. Além disso, altos níveis de satisfação com a tecnologia assistiva, de forma específica mais com o recurso do que com a prestação de serviços. Não foi encontrada correlação entre a independência funcional e a satisfação do uso de TA