Independência funcional de pacientes com lesão da medula espinhal internados para reabilitação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Souza, Fernanda Bastos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4693
Resumo: A Lesão Medular (LM) pode acarretar danos irreversíveis no sistema neurológico. É considerada uma das mais graves alterações que podem afetar o ser humano, devido suas repercussões físicas e sociais. Iniciar a reabilitação precocemente nos pacientes com LM favorece ganhos funcionais. Esta dissertação foi construída na modalidade de artigo científico. O objetivo foi analisar a evolução da independência funcional de pacientes com lesão da medula espinhal em internação para reabilitação. Trata-se de um estudo retrospectivo, através de dados de prontuários de pacientes com lesão da medula espinhal, que foram internados para reabilitação em um Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação de Goiânia, Goiás, entre julho de 2016 a julho de 2018. Utilizou-se como instrumentos uma ficha de perfil sociodemográfico e clínico e as escalas da Medida da Independência Funcional (MIF) e American Spinal Injury Association (ASIA), cujas informações foram coletadas do primeiro e último dia de internação hospitalar. A normalidade dos dados foi verificada utilizando o teste Kolmogorov-Smirnov. A comparação da MIF inicial e final na amostra total e em função do perfil sociodemográfico e clínico/funcional foi realizada utilizando os testes Wilcoxon e Qui-quadrado Posthoc. Para todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (p < 0,05). Cento e trinta pacientes com LM fizeram parte do estudo, com média de idade de 34,34±14,76 anos e tempo de internação de 36,51±12,04 dias. Houve melhora significativa nos domínios motor e cognitivo; e em todas as categorias da MIF após internação para reabilitação, assim como aumento na quantidade de pacientes com independência completa e diminuição dos com dependência modificada. Quanto maior o tempo de internação e menor o tempo de lesão, maior a evolução da independência funcional. Portanto, os resultados deste estudo demonstram a necessidade de implantação de mais serviços de internação para reabilitação no país, com tratamento multidisciplinar e precoce, com maior tempo de hospitalização, visando melhor independência funcional nos pacientes com lesão da medula espinhal