Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Rabeh, Soraia Assad Nasbine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-14112007-144310/
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Resumo: |
O estudo observacional e transversal teve por objetivos caracterizar indivíduos adultos que sofreram lesão de medula espinhal (LME) entre janeiro de 2003 a julho 2006, em hospitais credenciados pelo SUS no município de Ribeirão Preto (RP), avaliar a sua independência funcional utilizando a escala medida de independência funcional (MIF), considerando o nível de lesão, identificar a prevalência de úlcera de pressão (UP) e problemas de funcionamento intestinal, assim como as condições de cuidado domiciliar e o acesso e utilização de serviços de saúde. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, o estudo foi desenvolvido em duas fases. Na primeira foi feito levantamento de prontuários em 2 hospitais e, na segunda, entrevistas com sujeitos e cuidadores nos domicílios, utilizando instrumentos préviamente testados. Os resultados evidenciaram que 28 indivíduos residentes em RP sofreram LME no período e que 19 (67,9%) tiveram UP. Desses, 6 foram a óbito antes da segunda fase do estudo. Dentre os 22 sobreviventes, 91% eram do sexo masculino e 14 (63,6%) tinham entre 20 a 39 anos. Acidente de trânsito foi a etiologia principal (50%) da LME, seguida de queda (27,3%). Onze (50%) tiveram lesão cervical, dez (45,5%) lesão torácica e um lesão lombar. Quinze (68,2%) não tinham ocupação remunerada após a LME e 12 (54,5%) tinham a esposa como cuidador principal. Indivíduos com lesão cervical apresentaram escores menores na MIF total e motora, entretanto, a MIF cognitiva atingiu o valor máximo independente do nível da lesão. Dos 22 sujeitos, nenhum apresentou grau de dependência completa, 11 (50%) apresentavam dependência mínima, 6 (27,3%) dependência máxima e 5 (22,7%) independência moderada ou completa. Os 7 sujeitos com UP tinham maior dependência funcional. Quinze (68,2%) tinham constipação intestinal. O tempo total de cuidado variou de 4 a 15 horas diárias, com média de 9,63, (d.p. 3,4) para sujeitos com lesão cervical; 7,8 (d.p. 2,8) para lesão torácica e 4 para lombar. Houve aumento dos escores da MIF com o aumento do tempo pós-lesão, independente da participação em programa de reabilitação. O trauma causou maior impacto no domínio motor com diminuição da independência funcional nas diferentes atividades para os sujeitos com lesão cervical, entretanto, esses apresentaram escores mais elevados na função controle intestinal do que os indivíduos com lesão torácica. Os resultados apontam aspectos essenciais para a proposição de programa de reabilitação para essa população no contexto estudado. |