O universo simbólico coralineano as hierofanias da natureza
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/920 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo fazer um estudo analítico da religiosidade presente na escritura poética de Cora Coralina, destacando também sua representatividade no cenário das letras goianas e as multifaces de suas simbologias, possibilitadas pela ressignificação dos signos lingüísticos com que a poetisa elabora o universo de suas conotações. Partindo de uma pesquisa bibliográfica como suporte teórico, utiliza-se um processo hermenêutico na desconstrução dos poemas em estudo, a fim de verificar como se processa a sua tecitura. Inicialmente, situa-se o ambiente sóciocultural vivido/representado por Cora, gestador maior de suas temáticas. Procura-se mostrar que, por intermédio dos elementos da natureza: terra, água, vegetação, pedra, a autora constrói hierofanias que marcam a força do sagrado em sua poesia, alçando o mundo profano à irrefutável condição de sagrado por meio da rica simbologia com que orna seus versos. Investiga-se sobre suas identificações com os obscuros (trabalhadores, mulheres excluídas, gente humilde, marginalizados) e sobre suas simbioses com os elementos da natureza animada (animais, plantas, raízes etc.) e inanimada (terra, gleba, pedra etc). Por fim, busca-se revelar a plausibilidade do mundo coralineano que, por via da religiosidade e do misticismo, é impregnado de diversas transcendências, as quais convertem o que é local em universal. Como síntese de todas essas perquirições, tenta-se desvelar a essência humana perscrutada pela poetisa, representante do ser feminino no mundo. |