Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Thais dos Santos Castanha de |
Orientador(a): |
Araujo, Paulo Roberto Monteiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33427
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Resumo: |
Este trabalho visa correlacionar o espírito das épocas através de uma releitura das obras do pintor holandês do período Barroco, Johannes Vermeer (1632-75), analisando os simbolismos da luz que perpassa as janelas, possibilitando uma relação atemporal entre mundos nos aspectos sociais e culturais. O objeto de pesquisa tem como foco as janelas que aparecem em algumas obras de Vermeer, por vezes abertas ou fechadas, trazendo assim ao ambiente cenográfico a luz que invade a cena e desperta sensações que vão além do mero funcionalismo. Esta análise fará uso dos aspectos simbólicos da luz como ícone de possibilidades interpretativas associadas a vários conceitos culturais e sociais dessa representação. A luz como verdade; a luz do bem e a luz da razão. As intersecções com a contemporaneidade mostrarão como esses conceitos estão presentes no universo cinematográfico, literário entre outros. As duas primeiras obras analisadas são O GEÓGRAFO (1668-69) e O ASTRÔNOMO (1668), a fim de levantar alguns aspectos da realidade holandesa do século XVII, em especial no que diz respeito às expansões comerciais marítimas daquele período, a fim de criar algumas relações com os anseios expansionistas do homem moderno. Por fim, a terceira obra é a MOÇA LENDO UMA CARTA À JANELA (1657-59), com ela busca-se levantar algumas referências aos aspectos psicológicos do papel das janelas e seus significados, tais quais: um apontar à transcendência, na busca por alívio e esperança quanto aos anseios futuros. Nesse ponto, as intersecções com a contemporaneidade se fazem presentes por meio das ressignificações das janelas nos contextos similares de períodos pandêmicos enfrentados nas referidas sociedades. Quanto aos critérios metodológicos, o trabalho utilizar-se-á do levantamento historiográfico de imagens e fontes teóricas, tomando como base análise investigativa do período do século XVII e relações com a contemporaneidade. Desta forma, principalmente as obras do historiador Timothy Brook, Chapéu de Vermeer (2012) e do filósofo e historiador de artes Didi-Huberman, Diante do tempo (2015) e Diante da imagem (2013) são referências importantes nesse trabalho. |