Representações Sociais de Profissionais de Saúde Acerca da Segurança da Mulher na Atenção ao Parto e Nascimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Melo, Lara Isa de Souza Gontijo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4151
Resumo: Introdução: Segurança do paciente é tema prioritário na área da saúde, com enfoque tanto de órgãos nacionais quanto internacionais. A promoção de boas práticas de atenção ao parto e nascimento visa prevenir eventos adversos relacionados à assistência à saúde e é fundamental que os profissionais tenham conhecimento sobre os protocolos de segurança. Objetivo: Analisar a representação social de profissionais de saúde acerca da implementação dos protocolos para a segurança da parturiente na atenção ao parto e nascimento. Método: Trata-se de estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, realizado em uma maternidade pública de Goiânia, no período de junho a agosto de 2016. A coleta de dados foi realizada a partir de entrevista semiestruturada e aplicação de questionário, junto a onze profissionais, especificamente enfermeiros e médicos que exercem suas atividades laborais no referido serviço. Foi utilizado o programa ALCESTE para análise do corpus obtido. Resultados: Os resultados permitiram identificar que o serviço adota de forma parcial os protocolos de segurança do paciente. As principais atividades realizadas são a triagem, admissão, trabalho de parto, parto natural, cirurgia cesariana e acompanhamento dos momentos do parto e após uma hora do parto, realizadas adequadamente, de acordo com os participantes. Como resultado da análise lexical das onze entrevistas, emergiu o dendograma com dois eixos, o primeiro denominado (in)segurança e o segundo risco, respectivamente com três e quatro classes: cotidiano; direitos; protocolos e atenção e cuidados. O campo comum sobre as representações sociais dos profissionais de saúde, não são em relação à implementação dos protocolos para a segurança do paciente na atenção ao parto e nascimento, mas sim acerca da segurança da mulher no atendimento obstétrico. Estes estão ancorados em concepções e valores adquiridos ao longo da formação e atuação profissional. Enfermeiros e médicos não abordam o assunto de forma consistente e sistematizada conforme os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Considerações Finais: Frente aos resultados obtidos, acredita-se que a implantação do Núcleo de Segurança do Paciente contribua para reverter as inconsistências verificadas. Alternativamente, deve-se recorrer às ações de educação permanente que abordem os protocolos de segurança do paciente.