Fatores do risco de exposição ao SARS-CoV-2 e a adesão às medidas protetoras entre profissionais da área da saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Villaça, Sara Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e da Saúde
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5017
Resumo: Introdução: Os fatores de risco associados à contaminação dos profissionais da saúde pelo SARS-CoV-2 incluem contato próximo com pacientes, equipamentos de proteção individual inadequado ou exposição desprotegida. O alto risco de infecção é caracterizado quando o profissional da saúde não utiliza o equipamento de proteção individual sempre quando recomendado. Objetivo: Analisar os fatores de risco de exposição ocupacional e a adesão às medidas protetoras entre PAS no contexto da COVID-19 em um hospital de referência na assistência a pacientes contaminados e suspeitos pelo SARS-CoV-2 no estado de Goiás. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido com 90 profissionais da saúde que atuaram na assistência direta a pacientes com COVID-19 no período de julho a outubro de 2021, em uma unidade de referência no atendimento a pacientes com suspeitas e confirmados pelo SARS-CoV-2, da Região Centro-Oeste do Brasil. Foi aplicado um questionário de domínio público elaborado pela Organização Mundial da Saúde,nomeado de "Avaliação de risco e gerenciamento da exposição de profissionais de saúde no contexto da COVID-19" e um questionário sociodemográfico adaptado para a realidade local. A análise de dados foi composta por caracterização do perfil demográfico, profissiográfico, saúde, hábito/estilo de vida, risco e exposição à COVID-19 e o estresse da amostra foi realizado por meio de frequência absoluta (n), frequência relativa (%) para as variáveis categóricas; média, desvio padrão, mediana, mínimo e máximo para as variáveis contínuas. A normalidade dos dados foi testada por meio do Teste de Kolmogorov-Smirnov. A associação entre as variáveis profissiográficas, de adesão às medidas de proteção sobre o risco de exposição à COVID-19 foi realizada pelo teste do Qui-quadrado de Pearson/Posthoc. Os dados foram analisados com o auxílio do Statistical Package for Social Science, versão 26,0 e em todas as análises o nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05). Resultados: Os dados do perfil demográfico dos participantes do estudo foram, em média, de 33 anos de idade, maioria do sexo feminino; o perfil profissiográfico evidenciou a maioria dos profissionais da saúde, sendo técnicos de enfermagem, seguido por enfermeiro e médico. A maioria dos profissionais referiu ter mais de um vínculo empregatício e eles apontaram sobrecarga física e psicológica durante o trabalho. Quanto à adesão aos equipamentos de proteção individual, preconizados pela Organização Mundial da Saúde, apesar de, em sua maioria, os profissionais responderam que utilizaram as medidas protetivas "sempre, como recomendado", ressalta-se que não houve adesão de 100%. O uso de face shield foi a barreira de contaminação menos utilizada, assinalada como "às vezes" em procedimentos comuns e "na maior parte do tempo" em procedimentos que geram aerossóis. Conclusão: As medidas de proteção têm por benefício evitar o adoecimento profissional, bem como o afastamento, prevenção de infecções e ocorrência de acidentes nos serviços, cuidando e valorizando a saúde do trabalhador. Sendo assim, os participantes deste estudo, os PAS até que tiveram alta adesão as medidas protetivas, mas não sempre como recomendado, não havendo adesão satisfatória para evitar a contaminação contra a COVID-19