Loucura feminina em Medeia: poder, discurso e deslegitimação do outro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Cruvinel, Gilclene Cristina Fagundes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5092
Resumo: O presente trabalho pretende analisar a loucura feminina em Medeia, de Eurípedes (2010), a fim de compreender o mito como ponto de partida para investigar os mecanismos de deslegitimação da mulher ao longo da história, buscando contribuir para uma reflexão crítica sobre as narrativas sociais e culturais que influenciam nessa construção. Eurípides retrata a progressão da loucura de sua personagem Medeia, organizando um enredo que acompanha suas motivações e os limites entre razão e desequilíbrio. No percurso das discussões, pretende-se também desvendar o propósito da loucura de Medeia como uma ruptura do status quo estabelecido, e como a motivação de sua vingança foi usada pelo autor como um grito contra a opressão feminina à época da escrita da obra. Como escopo teórico, servimo-nos dos estudos de Eliade (1972), Pessotti (1994), Prado (2021), Rinne (1992) Benjamin (2011), entre outros