A geopolítica e a indústria farmacêutica: inserção do Brasil, China e Índia
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Desenvolvimento e Planejamento Territorial |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2846 |
Resumo: | Esta dissertação discute a geopolítica internacional a partir da inserção da indústria farmacêutica no Brasil, Índia e China. O segmento farmacêutico consolidou-se internacionalmente a partir da Segunda Grande Guerra, com a comercialização da penicilina. Foi a partir de 1945 que houve a reconfiguração deste setor em nível internacional com a presença dos Estados Unidos, a partir de alianças estratégicas entre a indústria farmacêutica, as universidades e novos centros de pesquisa especializados em engenharia genética e biotecnologia. O fortalecimento da indústria farmacêutica mundial ocorreu a partir do acordo TRIPs, que possibilitou o alicerçamento das grandes empresas multinacionais. A partir deste acordo o Brasil se reposicionou na indústria farmacêutica internacional, com a produção de medicamentos genéricos, no entanto, com significativa dependência tecnológica tanto em relação a importação de insumos farmacêuticos ativos, e de medicamentos de base biotecnológica. A indústria farmacêutica indiana desenvolveu-se através de restrições a importações, engenharia reversa na produção de medicamentos, mas com uma atenção especial a produção de princípios ativos farmoquímicos. A inserção da China no mercado farmacêutico mundial ocorreu a partir da importação e cópias de medicamentos de referência; atualmente lidera a produção e exportação de insumos farmacêuticos ativos, além de destacar-se como polo de atração para multinacionais, tanto para a fabricação de medicamentos de referência como genéricos. |