Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vidon, Ana Carolina Antunes
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Orientador(a): |
Delgado, Ignacio José Godinho
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Banca de defesa: |
Jardim, Fernando Perlatto Bom
,
Santiago, Cássia Viviani Silva
,
Albuquerque, Eduardo da Motta e
,
Tigre, Paulo Bastos
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17992
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Resumo: |
A análise histórica comparativa busca identificar o impacto e respostas dos EUA, China e Brasil no âmbito da Política Industrial da Saúde, em especial na indústria farmacêutica, ao cenário criado com o regime de propriedade intelectual definido pelo Trade Related Aspects of Intellectual Rights (TRIPS), considerando as mudanças e desempenho na propriedade intelectual e na produção farmacêutica. Dentro desta perspectiva, para atingir os objetivos propostos, foi utilizada a abordagem de análise histórica comparativa para explicar eventos e processos a partir das preferências e escolhas dos atores, dentro de determinadas condições contextuais, levando em conta a sucessão de eventos no tempo. Para isto, observa-se as ações de atores como os Estados Nacionais e a Indústria Farmacêutica. O estudo foi embasado em referências teóricas relativas à inovação, inovação tecnológica, transferência de tecnologia e propriedade intelectual, além da análise das principais documentações relativas à propriedade intelectual (como leis, decretos, jurisprudências e políticas públicas) com enfoque no campo da saúde pública e a relação entre patentes, produção, valores financeiros e acesso a medicamentos. Já a política industrial é analisada a partir dos documentos produzidos pelos governos dos países selecionados e seus resultados avaliados a partir do desempenho dos segmentos produtivos da área de saúde, notadamente da Indústria Farmacêutica, e dos indicadores de saúde de cada país. O estudo apontou que é possível inferir que o TRIPS apresentou um impacto significativo para a inovação e produção de novos medicamentos nos países semiperiféricos, seja por introduzir medicamentos de última geração nestes mercados, devido à segurança jurídica para a indústria farmacêutica estrangeira, seja pelo incentivo à produção própria de medicamentos e ao fortalecimento da indústria de genéricos. Concluiu-se que os EUA pretendem se manter em uma posição econômica central e utilizam as flexibilidades do TRIPS para se fortalecer, porém se viu compelido a estabelecer acordos TRIPS Plus na tentativa de manter a sua hegemonia, o que tem se apresentado como insuficiente. Já a China, está se consolidando como um país rumo ao centro da economia mundial, com isso vem fortalecendo suas empresas nacionais e acabou por se beneficiar com as normas de propriedade intelectual. Enquanto o Brasil ainda precisa ajustar o seu sistema de inovação para que efetivamente consiga existir inovação advinda do país e independência tecnológica. Diante de tais resultados desenvolveu-se no sexto capítulo deste trabalho algumas recomendações ao Brasil para colaborar com seu desenvolvimento tecnológico. |