A composição renovadora de A elegância do ouriço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Ana Paula Ribeiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3249
Resumo: Este trabalho visa ao estudo da obra contemporânea, A elegância do ouriço, de Muriel Barbery, de modelo de composição renovador, cujo objetivo geral é verificar o modelo compositivo ensejador de um modo específico de recepção nesta obra, tendo o leitor como sujeito do processo de leitura, por meio de um estudo dedutivo e bibliográfico. A teoria predominante para se estabelecer esses modos de recepção e seus sentidos a partir do leitor foi a teoria da recepção, de Wolfgang Iser (1996). No capítulo 1, apresentou-se um breve histórico sobre a origem do romance. Em seguida, fez-se uso de teorias complementares, como a de Norman Friedman (1967) e Ligia Leite (2002), que analisaram o foco narrativo no romance. No capítulo 2, comentou-se sobre: as correntes críticas contemporâneas; o ponto de vista narrativo, a partir de Jean Pouillon (1974); o sujeito-leitor e a imersão de sentidos, por Rita Costa (2003) e Mikhail Bakhtin (1992); as técnicas do fluxo da consciência, em especial do monólogo interior, por Robert Humphrey (1954), e a adoção do diário, por Philippe Lejeune (2008). No capítulo 3, fez-se um estudo sobre os símbolos na obra, em que se transita algo comum para o simbólico. Os autores Jean Chevalier e Alain Geerbrant (2009) serviram como suporte para a desenvoltura desse capítulo, além de Carl Jung (1954). A elegância do ouriço, assim, é uma obra renomada de alto valor que traduz a nova composição romanesca para a literatura universal.