EXTRAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ÓLEO DO PEQUI (Caryocar brasiliensis Camb.) PARA O USO SUSTENTÁVEL EM FORMULAÇÕES COSMÉTICAS ÓLEO/ÁGUA (O/A)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra BR PUC Goiás Ecologia e Produção Sustentável |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2591 |
Resumo: | O pequi (Caryocar brasiliense Camb.) é um fruto típico do Cerrado brasileiro, utilizado na culinária regional e aproveitado de diferentes formas. O objetivo deste trabalho foi extrair e caracterizar o óleo da polpa e amêndoa, a fim de utilizá-lo em formulações cosméticas do tipo óleo/água (O/A), de forma sustentável. As amostras de pequi foram obtidas em Montes Claros/MG. O óleo do pequi foi extraído de polpas liofilizadas no estado maduro, assim como das amêndoas obtidas como resíduo da Indústria Alimentícia. A extração dos lipídeos foi realizada pelo método de Soxhlet. A caracterização dos óleos foi realizada segundo as Normas do Instituto Adolfo Lutz. A identificação dos ácidos graxos foi realizada por Cromatografia Gasosa. Foram manipuladas três emulsões cosméticas, contendo vitamina E, óleo da polpa e óleo da amêndoa do pequi, e caracterizadas por métodos físico-químicos e Análise Térmica. Os resultados mostraram que o teor de lipídeos totais na polpa (36,07%) foi superior ao da amêndoa (20,10%). Os óleos da polpa e amêndoa apresentaram respectivamente: umidade 0,68% e 1,16%; índice de acidez 3,17 e 4,94 mg KOH/g; índice de saponificação 194,3 e 206,10 mg KOH/g; índice de peróxido 24,16% e 28,23% e índice de refração 1,406 e 1,392. Dados da composição em ácidos graxos do óleo da polpa e da amêndoa do pequi mostraram que são constituídos na sua maior parte por ácido oléico e ácido palmítico. As emulsões não apresentaram contaminação microbiológica. Quanto as aspecto, apresentaram-se brilhosas, sem grumos, homogêneas, finas e não oleosas. Foram estáveis a 3500 rpm por 30 minutos e não sofreram alterações durante 30 dias, quando expostas na temperatura ambiente, expostas ao sol e na geladeira. Mas, sofreram alterações quando expostas na estufa a 40ºC. Os resultados de Análise Térmica indicaram que a emulsão com vitamina E sofre decomposição mais rapidamente que as emulsões com óleo do pequi. Desta forma, pode-se concluir que o óleo do pequi, tanto da amêndoa quanto da polpa, são adequados para obtenção de emulsões a frio, no intervalo de 30 dias. |