Sexualidade e Reprodução em Mulheres com Trauma Raquimedular
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4157 |
Resumo: | Trata-se de um estudo de Representação Social desenvolvido com objetivo de descrever a vivência de mulheres com trauma raquimedular (TRM) acerca da sexualidade e reprodução nestas condições. Participaram do estudo 11 mulheres acometidas por TRM, estas com vínculo na Associação de Deficientes Físicos de Rio Verde (ADEFIRV), na cidade de Rio Verde, Goiás. A coleta de dados realizou-se com o uso de questionário sociocultural e de evocações livres, além da realização de entrevista semiestruturada. A partir da análise dos resultados, constatou-se que os sentidos atribuídos pelas participantes à experiência da sexualidade e reprodução após o TRM, estão relacionados com preocupações específicas e experiência de vida com as limitações instaladas. Os resultados apontam para a diversidade de sentimentos que envolvem várias dimensões da sexualidade e reprodução, os quais vão além da perspectiva biológica e, notadamente, ultrapassam as prováveis limitações geradas pela TRM no caminho de ser mulher. O dendograma obtido apresenta dois eixos e cinco subcategorias. O eixo I trata de assuntos pertinentes a vivência nesta condição, sendo contemplado por quatro classes, respectivamente: cotidiano da vida, sexualidade e reprodução, dificuldades e enfrentamento. Já no eixo II, o qual trata dos aspectos subjetivos, está presente a classe denominada de percepções. As classes do eixo I revelaram, entre outros aspectos, simbolismos associados ao sexo, reprodução, relações afetivas antes e após o TRM e relações com o corpo. Agregar subsídios que poderão ser utilizados como suporte para aprimorar e fortalecer o apoio profissional no enfrentamento do TRM. Os profissionais de saúde e a mulher, ganham quando se dispõem a planejar um atendimento individualizado baseado na escuta ativa das pessoas atendidas. Os resultados encontrados revelam que a vivência da sexualidade da mulher acometida por TRM é marcada por um misto de sentimentos. Ao passo que demonstram insegurança de se manifestarem sexualmente, também referem o medo do abandono e da solidão, possivelmente devido aos conflitos de aceitação da nova imagem, que na maioria dos casos foi caracterizado por auto preconceito. A sexualidade e reprodução especificamente em mulheres tem peso expressivo na sociedade. Assim, a reabilitação de mulheres com TRM continua como temática a ser estudada e enfocada nas ações de educação em saúde, e mesmo na educação permanente dos profissionais de saúde, com vistas à melhoria da qualidade de vidas dessas mulheres. |