Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Furlan, Marcia Lucia de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-25112006-094606/
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Resumo: |
O trauma raquimedular (TRM) é uma agressão na medula espinhal e pode acarretar severas alterações físicas e psíquicas ao paciente, refletindo na família e sociedade. Com a inexistência de terapêutica que reverta o quadro de TRM, é necessário investimento na reabilitação para melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Através de um estudo exploratório-descritivo, com metodologia quantitativa foi investigada as práticas de autocuidado intestinais e complicações em 27 indivíduos com TRM. Todos os participantes eram do sexo masculino e predominância da faixa etária de 18 a 30 anos, solteiros, com até 1º grau incompleto, com renda familiar entre 2 e 5 salários mínimos, tendo o ferimento por arma de fogo como principal etiologia da lesão. As práticas de autocuidado intestinal mais utilizadas foram a massagem abdominal (32%), seguida da dieta rica em fibras (24%), uso de laxante (15%), toque dígito anal (15%), extração manual das fezes (7%) e outros (7%). Quanto às complicações intestinais, houve predomínio de constipação/impactação (50%), seguido de incontinência fecal (23%), sangramento anal (21%) e outras (6%). Em relação às internações hospitalares, consideradas oportunidades para o enfermeiro orientar sobre as alterações decorrentes do TRM, 59,3% dos pacientes apresentaram mais de uma internação, porém a transmissão de informação sobre alterações intestinais ocorreu em somente 22% dos casos. Diante do número reduzido de centros especializados em reabilitação, julgamos de grande importância a presença de enfermeiros com formação específica em reabilitação para atuarem na assistência, na educação dos pacientes e no ensino nas instituições formadoras de profissionais. |