Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Sebastião Lazaro |
Orientador(a): |
Almeida, Lúcio Flávio Rodrigues de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais
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Departamento: |
Ciências Sociais
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3711
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Resumo: |
O propósito desta tese é delinear aspectos do desenvolvimento capitalista em Goiás. Tentei identificar e compreender alguns dos principais arranjos econômicos, políticos e ideológicos, que moldaram a transição ao capitalismo desta região. Fazendeiros e agronegocistas, o tradicional fazendeiro e o moderno participante do agronegócio, duas oligarquias, os Caiados e os Ludovicos, se alternam no centro da cena política e no controle do governo de Goiás, exercendo um papel crucial para a adaptação molecular do bloco no poder regional às diferentes fases do processo de consolidação e desenvolvimento do capitalismo dependente brasileiro. Ao fim e ao cabo, se modernizaram, mas mantiveram dois pilares incólumes: sua condição de proprietários rurais e, mais ainda, de latifundiários. Em Goiás, o latifúndio permanece sinônimo de poder. No primeiro capítulo busco examinar no período da República Velha, que é extremamente rico para a história regional brasileira, as configurações particulares da sociedade goiana, sua classe dominante e suas contradições internas, resolvidas , por um certo período, pela Revolução de 30 . Nos dois capítulos subseqüentes, investigo as ações do novo oligarca ungido pela Revolução de 30, Pedro Ludovico Teixeira, em tempos de Estado Novo e durante o período do Plano de Metas. Foi um tempo de mudanças urbanas profundas, com a permanência da estrutura fundiária no campo. Examino os conflitos sociais ocorridos e como a classe agrária se uniu ao golpe de 64 e derruba o último representante da oligarquia, o próprio filho de Pedro Ludovico. No quarto capítulo examino como o processo de modernização conservadora, aprofundado pelo regime militar, afetou as relações sociais de produção em Goiás. O latifúndio permaneceu e houve forte crescimento da urbanização. No quinto, procuro examinar como a redemocratização trouxe novos atores decisivos para o cenário político e, paradoxalmente, a reafirmação política da estrutura anterior, que se expressava na bipolarização entre representantes do Caiadismo e do Ludoviquismo. Os impactos da política neoliberal, a especialização da agricultura moldam a classe dominante. Atualmente, é agronegocista. O latifúndio continua |