Impacto da pandemia por covid-19 nos profissionais de saúde da linha de frente
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e da Saúde Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4947 |
Resumo: | A disseminação infectocontagiosa de um novo coronavírus (COVID 19) confrontou a área de saúde com as suas limitações e deficiências. A obrigou a responder de forma massiva. Além da lotação de hospitais já existentes, incontáveis hospitais foram criados rapidamente buscando amparar os pacientes que necessitavam de atendimentos especializados. Logo, a situação começou a ameaçar os profissionais da área num nível pessoal: aumento na carga horária, o medo da contaminação e de contaminar sua própria família. O objetivo desta pesquisa foi descrever o impacto nos profissionais de saúde devido ao trabalho com pacientes em isolamento por COVID 19. Participaram desta pesquisa 9 profissionais de saúde, incluindo: Psicologia (2), Medicina (3), Enfermagem (3) e Técnico em Enfermagem (1), com entrevistas semiestruturadas, online. Esses dados foram comparados com extratos da vivência da autora que também trabalhou na linha de frente. Para chegar aos resultados, utilizou-se a metodologia Grounded Theory Analysis, para construir um modelo que representasse a perspectiva das pessoas que experienciaram o fenômeno estudado e a autoetnografia para integrar a experiência da autora. A configuração da área da saúde na qual a pandemia chegou era caracterizada, por um lado, pela luta dos profissionais para produzir os cuidados necessários para os pacientes e, por outro lado, a falta de recursos, de treinamento e de garantias trabalhistas. Gatilhos disparadores para o sofrimento incluíram enfrentar o desconhecido, sentir a dor dos pacientes e da família, a sobrecarga e a falta de reconhecimento. A vivência dos profissionais foi caracterizada pela vivência da catástrofe plena, sentimento de insignificância, revolta e abalo. Os profissionais enfrentaram esse cenário manejando as emoções, mobilizando valores, quebrando regras e usando seus sentimentos. A isso se juntou a vivência do companheirismo na equipe como fator de proteção. As repercussões foram em muitos momentos a desmotivação, mas também o crescimento profissional e pessoal e algumas mudanças institucionais para melhor. Apesar de fatalidades e dificuldades que a COVID-19 proporcionou, as repercussões do trabalho na linha de frente também demonstraram que os profissionais estiveram tomados por sentimentos positivos, como a habilidade de empatizar com os medos dos pacientes e admirar a luta que eles estavam enfrentando |