Qualidade de Vida e do Sono de Docentes Enfermeiros
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4164 |
Resumo: | A função do professor é ensinar, orientar e incentivar os discentes. O enfermeiro atuante na docência tem uma jornada de trabalho que requer dedicação, acarretando, distúrbios na sua qualidade de vida e do sono. A qualidade de vida envolve aspectos culturais e sociais, sendo caracterizada pelo completo bem-estar da pessoa. Uma qualidade ruim do sono pode acarretar prejuízos no dia a dia das pessoas. A privação do sono e a sonolência excessiva relacionam-se com a diminuição da qualidade de vida e da produtividade. A qualidade de vida e do sono e as alterações do sono, como a sonolência no trabalho do enfermeiro são recentes preocupações observadas em pesquisas. O objetivo desta pesquisa foi analisar a qualidade de vida e do sono de enfermeiros docentes. Dissertação em artigo científico, compondo dois artigos. Estudo transversal, cuja amostra foi constituída por 44 docentes enfermeiros de instituições de ensino superior público, comunitária e privado de Goiânia-GO. Foram utilizados quatro instrumentos: uma ficha de perfil sociodemográfico, laboral e de hábitos de vida; o Questionário de Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI), a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL). Os participantes tinham média da idade de 45,23 (± 11,20). Houve prevalência de docentes do sexo feminino (86,4%) e com título de mestre (38,6%). A renda mensal individual média foi de R$ 9.379,00 (± 5.612,00) reais. Os resultados mostraram que 38,6% estão com a qualidade do sono boa e 61,4% ruim e 52,3% apresentaram sonolência diurna. A maioria dos docentes apresentou boa qualidade de vida. Conclui-se que alguns fatores prejudicaram a percepção da qualidade de vida destes docentes, como ter carga horária de trabalho semanal superior a 40 horas, trabalhar três turnos, utilizar celular antes de dormir, consumir medicação para dormir, ser mais jovem, ter maior renda e menos tempo de formado e de docência. Docentes que possuem maior renda mensal individual e que usam medicação para dormir têm pior qualidade do sono. Doutores e que trabalham mais de 40 horas semanais têm mais sonolência diurna. Este estudo pode desenvolver a visão dos gestores, com a finalidade de melhorar as condições laborais dos profissionais, refletindo desta forma na qualidade de vida e do sono dos mesmos, seja no âmbito do trabalho ou pessoal. |