PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA INFECÇÃO PELO HIV NA POPULAÇÃO CARCERÁRIA DO COMPLEXO PRISIONAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2907 |
Resumo: | As condições de privação liberdade contribuem para o aumento da vulnerabilidade da população encarcerada à infecção pelo HIV, aumentando também as taxas de morbi-mortalidade em relação ao HIV. Esta situação reflete um grave problema de saúde pública em que o Sistema Prisional pode funcionar como um mecanismo aglomerador desses tipos de infecções e constituir um foco disseminador para a população geral. Objetivo: identificar o perfil epidemiológico da infecção pelo HIV na população carcerária no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, estimando a prevalência da infecção, aspectos sócio-demográficos e comportamentos de risco à infecção. Métodos: Tratou-se de um estudo quantitativo com corte transversal. A amostra foi de 1157 sujeitos, de ambos os sexos, nos regimes provisório e fechado de detenção. Foi aplicado questionário e realizada sorologia para identificação do HIV. Resultados: Indivíduos encarcerados do sexo masculino diferem de indivíduos do sexo feminino quanto ao estado civil e opção sexual. Foi evidenciado maior proporção de indivíduos encarcerados do sexo masculino em relação ao feminino quanto ao uso de drogas inaladas ou cheiradas e quanto ao histórico de encarceramento prévio. Os indivíduos em regime provisório de encarceramentos diferem dos indivíduos em regime fechado quanto ao sexo, idade, estado civil, domínio da leitura e escrita, grau de escolaridade e município de moradia, também em relação ao comportamento sexual, em relação ao histórico de transfusão de sangue e derivados, tatuagem e histórico de encarceramento prévio. A prevalência da infecção pelo HIV no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia no período de junho a dezembro de 2011 correspondeu a 0,90% (IC 95%) sendo de 0,71% (IC 95% 0,03 - 3,45) entre sujeitos do sexo feminino e de 0,98% (IC 95% 0,51 1,77) entre os do sexo masculino. Análise bivariada de fatores de risco associados à infecção pelo HIV, não evidenciou diferença estatística significativa entre os indivíduos soropositivos e soronegativos para HIV em relação ao características sócio-demográficas e de comportamento de risco. Conclusão: A prevalência foi inferior à encontrada em diversos estudos nacionais e internacionais, os demais dados é equivalente às literaturas. Conclui-se que, é necessária a implantação de medidas eficazes e direcionadas que proporcionem a redução da vulnerabilidade à infecção, educação continuada, com objetivo de prevenir a transmissão do vírus no ambiente prisional como também ao meio externo através dos visitantes da instituição. |