HEPATITE B EM INDIVÍDUOS PRIVADOS DE LIBERDADE DO COMPLEXO PRISIONAL DE APARECIDA DE GOIÂNIA: PREVALÊNCIA, COINFECÇÃO DO VÍRUS DA HEPATITE B/ VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA E COMPORTAMENTOS DE RISCO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Moreira, Pamella Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HBV
HIV
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2970
Resumo: Esta pesquisa investigou a prevalência da infecção pelo HBV e da coinfecção pelo HIV, assim como os comportamentos de riscos associados em detentos do sexo masculino e feminino de Goiás, Brasil. A amostra foi composta por homens e mulheres privados de liberdade do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que forneceram dados sobre seus comportamentos de risco e sangue para a verificação da presença do marcador HBsAg, e quando reagentes para este, foram submetidos à pesquisa de anti-HIV. Em 1173 indivíduos privados de liberdade a prevalência do HBV foi de 6,9% (5,6-8,5), sendo de 6,3% no grupo feminino e de 7% no grupo masculino. A coinfecção HBV/HIV foi encontrada em dois detentos (2,5%). A prevalência da infecção pelo HBV foi superior à encontrada em diversos estudos realizados em presídios nacionais e internacionais. Não houve diferenças estatísticas entre os sexos para o uso de drogas fumadas, cheiradas e/ou injetáveis, tatuagens e opção sexual. Contudo, usuários de drogas fumadas ou cheiradas possuem risco 1,8 vezes maior de ter hepatite B se comparados com os que não usam e o uso de drogas injetáveis não foi significativo para a infecção pelo HBV. E indivíduos privados de liberdade com histórico de encarceramentos anteriores possuem risco 1,9 vezes maior de ter hepatite B se comparados com os sem histórico de encarceramentos anteriores.