O PROFESSOR E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: concepções e práticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Carvalho, Maria Goretti Quintiliano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1184
Resumo: Esta dissertação discute a participação do professor na relação que o aluno diagnosticado com dificuldades de aprendizagem estabelece com o conhecimento. Apresenta o histórico sobre a dificuldade de aprendizagem presente no discurso pedagógico brasileiro a partir das pesquisas de Tiballi (1998), Patto (1999), e Angellucci et alli (2004) e os conceitos de aprendizagem e de dificuldade de aprendizagem segundo as concepções: genético-cognitiva, que tem Piaget como seu principal expoente; sócio-cognitiva, com Vygotsky como seu principal teórico e a concepção cultural, que tem Bernard Charlot como um dos estudiosos que, na atualidade, faz uma análise sobre o saber, a aprendizagem e a relação que o sujeito estabelece com o saber, acrescentando alguns elementos importantes para a compreensão do processo de aprendizagem. Por meio de pesquisa empírica realizada no sistema de ensino público municipal em São Luís de Montes Belos, esta dissertação identifica as concepções de dificuldade de aprendizagem que balizam o trabalho pedagógico do professor no ensino fundamental, refletindo sobre o que os professores pensam acerca da dificuldade de aprendizagem e quais elementos constituem essa sua concepção, e, ainda o que os professores e/ou a escola fazem para reverter situações de fracasso escolar, além dos critérios que os professores consideram para identificar as crianças que têm dificuldade de aprendizagem. Essa reflexão fundamenta-se nas reformulações de Charlot (2000, 2001, 2005, 2006) sobre a aprendizagem, que considera a relação com o saber, com o aprender, como a relação que o sujeito estabelece com o mundo, com o outro e consigo mesmo quando é confrontado pela necessidade de aprender.