DA TRANSGRESSÃO DAS PALAVRAS AO CAOS DO SER EM OTELO, DE WILLIAM SHAKESPEARE, E ANJO NEGRO, DE NELSON RODRIGUES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bollella, Andrea de Paula Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3542
Resumo: A pesquisa traz uma abordagem da transgressão do ser vivendo em meio ao caos, como efeito estético provocado pelos sentimentos mais sombrios e monstruosos como ciúme, egoísmo, inveja, entre outros. Os objetos Otelo, de William Shakespeare, e Anjo negro, de Nelson Rodrigues, foram escolhidos de maneira acurada para trazer à baila, pelo método comparativo, a dissimulação das ações dos protagonistas que revelam seus afetos e desafetos. O desejo deixa os personagens Otelo e Ismael embaraçados em seu próprio ego. Os ritmos dos acontecimentos são tensos, com reflexos de morte, num palco de possibilidades pelo viés das palavras. Nas cenas, os comportamentos dos personagens mostram contrastes entre amor e ódio. A origem da situação dramática parte do interior do ser que se perde em si e mergulha em um labirinto sem saída. Os referenciais teóricos que nos deram base para o estudo foram Carvalhal, Bataille, Sartre, Freud, Marvin Carlson, Bradley, Bakhtin, entre outros. Assim, as peças em análise comparativa exibem estórias cheias de intrigas, traições, desejo transgressor de sentimentos, num cenário de guerra interior que sugere ser reflexo da condição humana.