REDES SOCIAIS VIRTUAIS, SOCIABILIDADE JUVENIL: os sentidos atribuídos por um grupo de jovens do ensino médio da rede pública de educação de Porangatu.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Duarte, Maricelma Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Pedagogia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3464
Resumo: O presente trabalho vincula-se à linha de pesquisa “Educação, Sociedade e Cultura” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Procura discorrer quais são os sentidos conferidos por um grupo de jovens de ensino médio da rede pública de educação de Porangatu às redes sociais frente às experiências constituintes do espaço virtual, apoiando-se nas concepções teóricas de Karl Marx, Pierre Bourdieu, Williams, Geertz, Dayrell, Pais, Velho, entre outros, para delimitar a abrangência dos processos de relações sociais, culturais e das culturas juvenis. Para o estudo das redes sociais virtuais, esta pesquisa recorre também, entre outras, às contribuições de Lévy, Castells, Recuero e Tomáel, buscando evidenciar a constituição dos processos de sociabilidade juvenil, a partir de tais redes sociais com ênfase nas abordagens sócio-histórica das culturas em campo mais abrangente e, em particular, das culturas juvenis, a fim de estabelecer a relação dos modos de ser jovens e de suas culturas na contemporaneidade. Para entender a dimensão social e cultural do objeto da pesquisa, tendo como campo as relações de sociabilidade construídas a partir do mundo virtual, optou-se pela pesquisa qualitativa, já que este tipo de pesquisa dispõe de características que correspondem às necessidades desta investigação. Assim, demonstramos que as relações de sociabilidade são múltiplas, ocorrendo tanto presencialmente como virtualmente. Porém, mesmo que a sociabilidade esteja potencializada pelos encontros virtuais, percebemos que a presença física, o face a face não perdeu sua importância no processo das relações sociais. Tal grupo de jovens em estudo estabelece o sentimento de pertença, do estar juntos, que lhe permite constituir grupos reais nas redes sociais virtuais. As interações sociais mediadas pela tecnologia não levaram à suplantação da interatividade face a face, alterando-se apenas a perspectiva dessa sociabilidade que, na contemporaneidade, está sendo potencializada pelas novas tecnologias. Portanto, o ciberespaço é mais um lugar de encontro, de partilha dos grupos, enfim, de sociabilidade das comunidades que se interagem frente às experiências constituintes no espaço virtual.