Abuso sexual na infância: uma leitura fenomenológica-existencial através do psicodiagnóstico Rorschach
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1847 |
Resumo: | Este estudo realizou uma leitura qualitativa, fenomenológica-existencial, das respostas de conteúdo animal e humano fornecidas por 8 crianças vítimas de abuso sexual, submetidas aos estímulos das manchas do Psicodiagnóstico Rorschach. Buscou-se compreender como estas crianças percebem o humano em si e na convivência interpessoal; e detectar se havia danos psíquicos associados à capacidade de se relacionar interpessoalmente. Esta leitura revelou a necessidade de sintonizar a codificação destes conteúdos às experiências que estavam sendo comunicadas, o que nos motivou a propor um questionamento dos atuais códigos. Os resultados revelaram que a maioria das respostas do grupo (46%) se referiu à percepções de personagens agressivos e amedrontadores; personagens agredidos ou em situações de sofrimento físico ou psíquico representaram 30% das respostas; conteúdos que expressavam percepções positivas e construtivas dos personagens foram os menos freqüentes (24%); e 62% das crianças projetaram no teste a relação agressor-vítima. Concluiu-se que o humano e os relacionamentos são, em sua maioria, imbuídos de conotações negativas, relacionadas à violência e dor, confirmando a presença de dano psíquico; e que o Rorschach é capaz de estimular um discurso projetivo no qual o sujeito revela, simbolicamente, fatos reais de uma história de vida. |