ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA GLUTATIONA S-TRANSFERASE M1 E T1 EM HOMENS COM INFERTILIDADE IDIOPÁTICA
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2426 |
Resumo: | A infertilidade é um problema significante na população mundial, afetando mais de 15% dos casais em idade reprodutiva. Isoladamente o homem contribui com 50% na infertilidade conjugal. As causas genéticas são responsáveis por 60% dos casos de infertilidade idiopática. O polimorfismo em genes que codificam enzimas detoxificantes de fase II pode alterar sua expressão ou função, modificando o biometabolismo de compostos tóxicos ao sistema reprodutor masculino. Os genes GSTM1 e GSTT1 codificam enzimas de mesmo nome, são fundamentais no processo de detoxificação dos xenobióticos endógenos ou exógenos, facilitando sua excreção. O objetivo principal do presente estudo foi detectar o polimorfismo dos genes GSTM1 e GSTT1 em homens com infertilidade idiopática pelo Serviço de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas de Goiânia (HC), segundo o laudo dos espermogramas. Ao total foram avaliadas 304 amostras de pacientes com idade entre 15 e 69 anos, diagnosticados com infertilidade idiopática, no período de 2004 a 2006. Os resultados observados em amostras de DNA de sêmen, freqüências genotípicas de 28,6% (30/105) para o genótipo GSTM1/T1(nulo) em indivíduos normais e 50% (6/128) para o GSTM1/T1(nulo) em indivíduos alterados, demonstrando significativa relação estatística entre o polimorfismo do gene GSTM1 e GSTT1 com a infertilidade masculina idiopática. A alteração seminal associada ao genótipo polimórfico de maior freqüência GSTM1/T1 (nulo) é a alteração de número (oligozoospermia) possuindo maior freqüência tanto para GSTM1 (nulo) (78,9%) quanto GSTT1 (nulo) (73,7%), apesar de não ser significante. Analisando as freqüências genotípicas das amostras de sangue não encontramos associações estatísticas com a infertilidade masculina, já que 46,6% (34/76) são GSTM1/T1 (nulo) em indivíduos normais e 58, 4% (73/125) são GSTM1/T1 (nulo) em indivíduos alterados. Não foi encontrada influência significativa do consumo de álcool, cigarro, caxumba e uso de xenobióticos analisados nos parâmetros básicos dos espermogramas analisados. Indivíduos polimórficos para os genes GSTM1 e GSTT1 estão mais susceptíveis a redução na qualidade seminal e possivelmente infertilidade, sendo que indivíduos oligospérmicos são os mais afetados pelo polimorfismo gênico. |