ATEROSCLERÓTICOS HIPERTENSOS E OS POLIMORFISMOS DOS GENES eNOS (G894T e T786C), GSTT1 e GSTM1

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Morais, Monize Prado de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3604
Resumo: A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial, acometendo a camada íntima de artérias de médio e grande calibre. A hipertensão arterial sistêmica é considerada o principal fator de risco para a formação das placas aterogênicas, aumentando o risco de eventos cardiovasculares em duas a três vezes. Vários genes estão envolvidos no processo da aterogênese e da hipertensão, nesta pesquisa foram estudados alguns polimorfismos de genes candidatos partícipes do processo que envolve ambas patologias, os polimorfismos G894T e T786C do gene eNOS, e os polimorfismos dos genes GSTT1 e GSTM1. O objetivo deste trabalho foi analisar e associar tais polimorfismos em indivíduos ateroscleróticos hipertensos e em indivíduos com ausência de hipertensão e aterosclerose. Este estudo trata-se de um caso-controle onde foram analisadas 267 amostras sendo 100 do grupo controle e 167 do grupo caso. As amostras foram submetidas à extração de DNA, em seguida à PCR e analisadas em gel de agarose a 1,5%, corados com brometo de etídio a 5 g/mL. Logo depois os resultados foram comparados utilizando o Teste Qui-Quadrado e o Teste G. Os resultados apontaram para uma prevalência do genótipo GT (76%) e do alelo mutante T (55,5%) do polimorfismo G894T (eNOS), com o p igual a 0,03. Já para o polimorfismo T786C (eNOS), o genótipo heterozigoto (TC) representou 58% da amostragem, com o alelo C prevalecendo com 61%, porém não houve significância estatística. Já na análise do gene GSTT1 houve prevalência do genótipo presente (84%) assim como da presença de GSTM1 (73%), sendo que em ambas associações o p detectado foi menor que 0,05. Foi encontrada associação entre o tabagismo apenas com o polimorfismo GSTM1. Quanto ao alcoolismo houve associação somente entre o GSTT1 e o hábito de beber. São muitas as possíveis interações desses polimorfismos e o desenvolvimento da aterosclerose e hipertensão, mas ainda são necessários mais estudos para uma maior elucidação destas associações.