ANÁLISE DO POLIMORFISMO DA GLUTATIONA STRANSFERASE M1 E T1 EM PACIENTES PORTADORES DE GLAUCOMA PRIMÁRIO DE ÂNGULO ABERTO
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2349 |
Resumo: | O Glaucoma designa um grupo de doenças oculares que evoluem progressivamente sendo caracterizadas por danos típicos no nervo óptico com consequentes alterações de visão. O tipo mais frequente é o glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA) que correspondente aproximadamente 60% dos casos. O epitélio ocular expressa genes que codificam as enzimas Glutationa S-Transferase (GST). A GST está presente em várias estruturas oculares, incluindo humor aquoso, corpo ciliar e cristalino. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil genotípico dos polimorfismos dos genes GSTM1 e GSTT1 em pacientes portadores de Glaucoma Primário de Ângulo Aberto e grupo controle na cidade de Goiânia. Foram analisadas amostras de sangue periférico de 100 amostras de pacientes comprovadamente diagnosticados como portadores de glaucoma e 53 amostras de pacientes com exame dentro dos padrões considerados normais, representando o grupo controle. O polimorfismo foi avaliado por PCR e analisados em gel de agarose a 2% e corado com brometo de etídeo. As frequências dos polimorfismos dos genes GSTM1 e GSTT1 foram comparadas com o teste χ2 (p<0,05%) e a taxa de risco foi avaliada pelo teste de Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% (α=0,05). No grupo caso observou-se que o genótipo GSTM1 presente foi de 40% (n=40) e nos controles foi de 71,6% (n=38). O genótipo nulo foi 60% (n=60) e 28,3% (n=15), respectivamente. O genótipo GSTT1 presente no grupo caso foi de 52% (n=52) e no grupo controle foi de 66% (n=35); já o genótipo nulo foi de 48% (n=48) no grupo caso e 34% (n=18) no grupo controle. O genótipo GSTM1 nulo no grupo caso foi mais frequente do que no grupo controle, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p=0, 0004). O mesmo não foi encontrado com o genótipo GSTT1 (p=0,13). Foi verificado também a associação dos genótipos GSTM1 nulo/GSTT1 presente ao risco de glaucoma para 3,1 vezes mais a chance de ocorrência da doença, sugerindo que indivíduos que apresentam os genótipos GSTM1 nulo/GSTT1 presente pode ser considerado como um dos fatores de risco para o desenvolvimento do GPAA. Já para os genótipos GSTM1/GSTT1 nulos foi verificado o risco de 6,7 vezes mais a chance de ocorrência da doença (p=0,0004; OR: 6,7; IC 95%: 2,7 20,3), sugerindo que indivíduos que apresentam os genótipos GSTM1/GSTT1 nulos pode ser considerado como um dos fatores de risco para o desenvolvimento do GPAA. |