Parteiras invisíveis: o papel das irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld no diálogo entre a cultura Apyãwa (Tapirapé) e a cristã
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5058 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo abordar e compreender um novo paradigma intercultural que permite viver e pensar possíveis mecanismos de aproximação entre visões de mundo e de culturas tão distintas e, às vezes, antagônicas. Essa nova dinâmica tem seu advento na evangelização advinda pelas Irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld, de cultura judaico-cristã, estabelecendo processos dialogais com a comunidade indigenista Apyãwa (Tapirapé), no nordeste de Mato Grosso, no território pastoral da Prelazia de São Félix do Araguaia. Tais processos partem da real necessidade de conservação e manutenção da vida e da cultura da comunidade indigenista Apyãwa, quase dizimada, chegando sua população de 50 pessoas aproximadamente, devidos inúmeros fatalidades, tais como: a influências dos tori (não-índios); a epidemias; a higiene; o ataque dos Kayapó (outra etnia indígena); o avanço das lavouras e agropecuária; da "famosa mensalidade do desbravamento e desenvolvimento do nortão" promovida pelo governo federal, entre outras. A presença pelas Irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld junto à comunidade indigenista Apyãwa, não apenas revitalizou a população, mas, estabeleceu aproximação que resultou no diálogo inculturador paulatinamente. Nesse aspecto, foram vivenciados: a inculturação; a interculturalidade; o diálogo; o respeito e a alteridade como expressão da prática evangelizadora. Após sessenta anos de uma nova evangelização, sem batismo, sem conversão e sem construção de igrejas e escola, apenas na convivência e laureado de cuidados, os frutos aparecem. A comunidade reduzida a 50 habitantes passa a ter, nos dias atuais, mais de 950 pessoas |