Entre cocares e terços: a hospitalidade das Irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld na missão entre o povo Tapirapé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Piermatei, Siloeh Cerqueira Lopes lattes
Orientador(a): Simões, Maria Cecília dos Santos Ribeiro lattes
Banca de defesa: Berkenbrock, Volney José lattes, Macedo, Maria Suzana Figueiredo Assis de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17840
Resumo: O pano de fundo desse estudo é a vivência da hospitalidade das Irmãzinhas de Jesus, da Fraternidade das Irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld na missão entre os índios Tapirapé. Instigada pelo exemplo de vida cristã do Beato Charles de Foucauld, Madalena Hutin, idealizadora e fundadora, se rende a um amor pleno a Jesus, superando todos os obstáculos para fundar a Fraternidade das Irmãzinhas de Jesus, que assumiu uma nova postura evangelizadora cujo lema é “gritar o Evangelho” não com palavras, mas com a própria vida, vivendo entre os pobres, excluídos e marginalizados, como fermento na massa, compartilhando seu modo de vida e respeitando sua alteridade. Esse singular modelo missionário vai ao encontro da proposta do concílio Vaticano II que incentiva a Igreja a ir ao encontro do outro, assumindo sua vida, seus hábitos e costumes. A partir do ponto de vista de grandes pensadores a respeito do tema da hospitalidade e a análise da experiência das Irmãzinhas na aldeia, a pesquisa se desdobrou na questão: Como a vivência da hospitalidade pode ser compreendida a partir da experiência missionária das Irmãzinhas de Jesus de Charles de Foucauld entre os índios Tapirapé? As experiências abordadas neste estudo proporcionam uma profunda reflexão sobre a importância de uma perspectiva de missão que privilegie o respeito e a “libertação integral dos povos” indígenas, tendo para isto, o diálogo interreligioso como perspectiva para atingir este objetivo.