Transição do perfil epidemiológico da Sífilis gestacional e congênita no Estado de Goiás (2009-2018)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4669 |
Resumo: | A sífilis é uma infecção causada pelo Treponema pallidum que pode ser transmitida por via sexual, caracterizando a forma adquirida ou gestacional, e por via transplacentária, caracterizando a sífilis congênita. No Brasil, na última década, observou-se aumento de notificações de casos de sífilis tanto gestacional quanto congênita, que pode estar associado à baixa qualidade das intervenções preventivas e terapêuticas da atenção à saúde. O objetivo desse estudo foi analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis gestacional e congênita na série histórica, 2009 a 2018, no estado de Goiás, Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo seccional, retrospectivo e analítico que buscou descrever e analisar os dados disponíveis no Sistema de Informações de Agravos de Notificação acerca da sífilis gestacional e congênita. Foram apresentadas tabelas de contingência e os dados analisados por estatística descritiva e inferencial, com aplicação do Teste G e nível de significância menor ou igual a 0,05. Para a análise inferencial foi realizado um recorte temporal de 5 em 5 anos, dividindo os dados do estudo em dois grupos para comparação e melhor análise da série histórica. No período analisado foram registrados no estado de Goiás 8.927 casos de sífilis em gestantes e 2.723 casos de sífilis congênita. Os resultados evidenciaram alterações epidemiológicas no perfil sociodemográfico das gestantes com sífilis, aumentando a frequência entre adolescentes, de cor parda e em indígenas, com ensino médio ou superior completo e incompleto. Houve alterações significativas nos dados assistenciais das gestantes, como idade gestacional do diagnóstico, classificação clínica e tratamento. Conclui-se que houve uma melhora na assistência pré-natal no estado de Goiás e que medidas de políticas em saúde para os grupos de risco necessitam ser implementadas no intuito de evitar a transmissão vertical da sífilis |