O LUGAR DE VALORES RELIGIOSOS E A ESPIRITUALIDADE NA TERAPIA COMPORTAMENTAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Prado, Fabrícia Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2021
Resumo: A terceira onda das terapias comportamentais chamou a atenção para a importância dos valores do cliente e como este dá sentido a sua vivência bem como para a pessoa do terapeuta com sua subjetividade. A presente pesquisa segue essa mesma direção e avança investigando como o terapeuta comportamental lida com seus valores religiosos/espirituais em psicoterapia. Construiu-se uma teoria fundamentada nos dados de entrevista com nove terapeutas comportamentais. Quatro grandes categorias foram identificadas formando a teoria de que na terapia, (1) o terapeuta deve aceitar os valores do cliente, e (2) não ensinar os seus próprios valores, embora (3) o terapeuta deva estar consciente de que seus valores estão implicitamente presentes, (4) podendo estes, em algumas circunstâncias, ser essênciais para nortear explicitamente as ações dos terapeutas. Desse modo, na realidade vivida pelos terapeutas comportamentais, está claro que o terapeuta deve estar seguramente presente com seus valores no processo terapeutico, podendo explorar a maneira com a qual o cliente dá sentido à vivência da terapia e a sua dimensao religiosa/espiritual caso seja vantajoso para o progresso do mesmo, porém, sem impor os seus valores. Os valores do cliente devem nortear os alvos e o processo terapeutico, enquanto os valores do terapeuta só devem se tornar explícitos em situações com intenções terapeuticas e éticas específicas. Conclui-se, portanto, que as terapeutas comportamentais entrevistadas acreditam que devem estar continuamente conscientes dos seus valores sem que estes sejam necessariamente explicitados. Paralelamente, elas consideram importante que o processo seja conduzido de acordo com os valores do cliente.