Os impactos da relação de supervisão nas vidas do supervisor e do supervisando

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Queiroz, Luciano Barbosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4463
Resumo: A relação de supervisão clínica, assim como a relação terapêutica, pode ser vista em três contextos ou dimensões que não se excluem: ela é o veículo ou o meio para a eficácia das técnicas de supervisão, ela é, em algum sentido, a própria ferramenta da supervisão, e, finalmente, ela é um contexto transformador das pessoas envolvidas nela. Existem pesquisas que examinam os objetivos e as funções formais da supervisão, porém, a função de contexto transformador é uma dimensão da supervisão que não foi explorada pela literatura das terapias comportamentais. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar os impactos da supervisão sobre as vidas do supervisor e do supervisando. Participaram desta pesquisa 20 psicólogos clínicos, dos quais 10 são supervisores e 10 são supervisandos. Seguindo os cânones da grounded theory construtivista, a coleta e a análise dos dados foram etapas simultâneas, indissociáveis, e a composição da amostra foi orientada pelas categorias que emergiram da categorização e da escrita de memorandos. Os resultados sugerem que a supervisão, independentemente do modelo terapêutico, gera efeitos amplos sobre os repertórios profissionais do supervisor e do supervisando e possibilita a eles ganhos pessoais. Além disso, esses achados são coerentes com uma perspectiva experiencial, mas não protocolar, da formação de terapeutas e podem ser úteis para modelos de supervisão transteóricos, contextuais e interpessoais.