Probabilidade de transição para o estudo da modelagem em dois estudos de caso de terapia analítico-comportamental infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Xavier, Rodrigo Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-04062012-112139/
Resumo: A Terapia Analítico-Comportamental Infantil (TACI) fundamenta-se na análise do comportamento e no behaviorismo radical para o trabalho na clínica psicológica da infância. A modelagem de repertórios é um dos processos pelo qual se assume promover as mudanças esperadas e a probabilidade de transição é uma estratégia para o estudo de processo em psicoterapia. O objetivo deste trabalho é descrever o processo de modelagem direta de repertórios em dois casos de Terapia Analítico Comportamental Infantil (TACI) com um procedimento de determinação da probabilidade de transição. A Functional Analytic Psychotherapy Ratting Scale (FAPRS) foi utilizada para categorizar os comportamentos dos clientes e o Sistema Multidimensional de Categorização de Comportamentos da Interação Terapêutica (SiMCCIT) para categorizar os comportamentos das terapeutas, com o software The Observer Pro. A duração dos comportamentos e a probabilidade de transição foram calculadas com a observação de 10 sessões amostrais de duas terapias TACI realizadas por terapeutas em estágio supervisionado com duas crianças, uma menina de 10 anos e um menino de sete anos, que apresentavam dificuldades escolares. A primeira terapia foi bem-sucedida e teve duração de 18 sessões. A segunda terapia continuou, sendo que foram realizadas observações do primeiro ano de tratamento. Foi observado que os Comportamentos Problema (CCR1) diminuíram, os Comportamentos de Melhora (CCR2) aumentaram e Descrições de Variáveis de Controle (CCR3) surgiram no primeiro caso. No segundo caso, houve predominância de CCR1 em sete sessões, sendo que os CCR2 e os CCR3 não apresentaram estabilidade. A determinação da probabilidade de transição indicou regularidades no responder das terapeutas após os comportamentos clinicamente relevantes, principalmente aprovação após CCR2. Esses resultados sugerem que a modelagem pelo responder diferencial do terapeuta é um mecanismo de mudança presente na TACI e ainda sustentam as vantagens da utilização da determinação da probabilidade de transição de comportamentos categorizados para explorar os eventos próprios da interação terapêutica