TERRA SONÂMBULA À LUZ DA ANCESTRALIDADE.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3187 |
Resumo: | O objeto desta pesquisa é o romance Terra sonâmbula de Mia Couto, obra que ficcionaliza tradições e religiosidade africanas, fazendo constantemente referência a elementos como a história oral, a figura da ancestralidade, a magia e a crença na possibilidade de interferir na vida material por meio do uso de forças sobrenaturais. O nosso objetivo é o de mostrar como a ancestralidade é representada no tecido ficcional de Terra sonâmbula. Para tanto, investigamos identidade, tempo, espaço e ancestralidade como modalidades da experiência humana, trabalhadas pelo discurso das personagens, narradores e vozes presentes na narrativa. Dialogamos com autoras como Ângela Bello (1998), Irene Dias de Oliveira (2002), Ana Mafalda Leite (2003), Rita Chaves (2005), entre outros pontos de vista sobre a religião e a ancestralidade, as mudanças relativas ao período colonial e sobre os usos e costumes, o conhecimento e as técnicas dos ritos e mitos africanos. Para explicar, de forma teórica, a presença do sagrado e do profano, questões sobre os mitos, temos Mircea Eliade (2001, 2010, 2012); para falar sobre identidade e cultura, temos Homi Bhabha (2001) e Stuart Hall (2006). Além desses autores, dialogamos com estudiosos da obra de Mia Couto, com o intuito de identificar respostas às nossas indagações sobre Terra sonâmbula à luz da ancestralidade, tema deste trabalho. |