O MOSAICO DE IDENTIDADE EM MULHERES DE CINZAS, DE MIA COUTO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Piedras, Ana Lúcia dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3881
Resumo: O estudo traz discussões sobre as identidades multifacetadas de personagens na obra Mulheres de cinzas, de Mia Couto. O discurso pode ser analisado com perspectivas da desterritorizalização, apontando, desse modo, como objetivo principal as identidades do povo moçambicano no processo da colonização em forma de mosaico da linguagem e como objetivos específicos a elucidação do discurso no universo imaginário e a revelação do fantástico, com símbolos de mitos, crenças, sonhos e devaneios no universo do ser feminino, frente à tradição machista e opressora. A desterritorialização do colonizador e do colonizado é revelada no discurso. A metodologia adotada para a pesquisa reune autores como Homi Bhabha e Gilbert Durand para mostrar o lócus narrativo e a compreensão acerca do devaneio rumo à libertação. O feminino e a igualdade de gênero fazem parte do recurso da desconstrução do enraizamento cultural. Mostra-se a ficção além das fronteiras da história africana, unindo mundos como se fossem um só. Assim, os pontos destacados nos capítulos apresentam a destorritorialização do ser e a dialética do colonizado e do colonizador.