Avaliação do estresse ocupacional de enfermeiros da estratégia saúde da família

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moraes Filho, Iel Marciano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3632
Resumo: Este estudo teve o objetivo de avaliar o nível do estresse ocupacional dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo transversal analítico com abordagem quantitativa. Foi realizado uma entrevista com 56 enfermeiros da Estratégia Saúde da Família das regiões norte e noroeste da cidade de Goiânia/GO. Foram utilizados dois questionários, sendo um sociodemográfico ocupacional e outro de avaliação do Estresse no Trabalho. Foi realizada uma análise descritiva das variáveis utilizando-se média, frequência e desvio padrão. Após foram calculados os escores de cada questão da escala, bem como o escore de estresse global. O teste utilizado para avaliar a existência ou não de diferença estatisticamente significativa (p≤0,05) entre amostras independentes e múltiplas variáveis foi a análise de variância (ANOVA). Os resultados identificaram que quanto mais elevada a idade, maior também é o nível de irritação acerca dessa situação organizacional (p=0,046). Na questão de gênero a pesquisa demonstrou que as mulheres compuseram 94,6% da amostra, sendo que o fator estressor está diretamente relacionado ao supervisor de não as incumbirem de responsabilidades importantes (p=0,011) e aqueles que afirmaram não ter religião constituem um grupo que tende a se sentir isolado na organização (p=0,003). Conclui-se que os enfermeiros encontravam-se altamente estressados com o modo de gestão em que estavam submetidos, pela falta de valorização, desacreditados de seu trabalho e empoderamento de terceiros de seus feitos. Tais fatores estressores podem desencadear sofrimento moral, sinais e sintomas diversos, associando o estresse a diferentes patologias, como a Síndrome de Burnout e a dependência química.