PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ZOONOSES NOS MUNICÍPIOS AFETADOS DIRETAMENTE PELA USINA HIDRELÉTRICA ESTREITO (MA).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gomes, Helierson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2963
Resumo: Diante das constantes ações antrópicas resultando em desequilíbrios nos mais diversos segmentos como: ambiental, social e de saúde pública realizou-se um estudo com o objetivo de avaliar o impacto da construção da UHE Estreito na incidência de zoonoses nos municípios de Carolina e Estreito (MA). Utilizando como metodologia a obtenção das médias de incidência no período que compreende a fase pré-implantação da usina (2001-2005), fase durante a implantação (2006-2010) e fase pós-implantação (2011-2012), enfatizando as zoonoses de importância epidemiológicas na região como é o caso da Dengue, leishmaniose tegumentar americana, leishmaniose visceral, Doença de Chagas, febre amarela e malária. A dengue com 907 casos foi a morbidade com maior prevalência sendo a fase durante a construção da UHE a com a maior incidência 1,75% na cidade de Carolina e 1,59% em Estreito, seguido da leishmaniose tegumentar americana com 175 casos notificados, também apresentando maior incidência no período durante as obras 0,39% em Carolina e 0,47% em Estreito na fase que antecede os inicios das obras. Já a leishmaniose visceral com 91 casos notificados, apresentou maior incidência no município de Carolina no período durante as obras com 0,27% seguido de Estreito com 0,16% na fase após o enchimento total do lago. A Doença de Chagas, febre amarela e malária não apresentaram casos notificados na região de estudo. Os dados obtidos nesse estudo não sugerem a interferência direta entre a construção da UHE e alterações epidemiológicas consideráveis das morbidades estudadas.