AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR DE ENFERMOS CRÔNICOS
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1791 |
Resumo: | Esta dissertação parte da suposição de que certos cuidadores de enfermos crônicos apresentam uma dependência neste cuidado intenso e no vínculo que têm com o enfermo, levando-os a codependência. O interesse pelo tema decorre da necessidade de compreensão da qualidade de vida dos cuidadores de enfermos crônicos, incluindo os modos de enfrentamento de problemas utilizados em distintas fases da evolução da doença. Para aproximação ao tema, foi realizada uma revisão teórica (que compõem a Introdução e o Capítulo 1) nas bases: LILACS, IBECS, BDENF, MEDLINE, CAPES, HIGHTBEAM, além de levantamento de livros e sites relacionados aos descritores: qualidade de vida, codependência, doença crônica, cuidador e estratégias de enfrentamento psicológico. No Capítulo 2, apresenta-se um estudo empírico, elaborado com base nas regras da Revista Temas em Psicologia. Este trata-se de um estudo quanti-qualitativo, desenvolvido com 20 cuidadores de enfermos crônicos, de ambos os sexos, abordados entre junho e agosto de 2010, na Clínica Médica de um hospital escola. Aos participantes foram aplicados uma ficha sócio demográfica, o WHOQOL Abreviado, a EMEP e um roteiro de entrevista semiestruturada. Os resultados indicaram que os escores de qualidade de vida foram satisfatórios e havia uma plasticidade no uso das estratégias de enfrentamento psicológico. Contudo, a análise das entrevistas evidenciou que a maior parte apresentava indicadores sugestivos de codependência. Conclui-se pela necessidade de intervenção psicológica em situações semelhantes, tanto para gerenciar as atitudes codependentes e manter bons níveis de qualidade de vida do cuidador, quanto para torná-lo um agente terapêutico do enfermo crônico. |