O fazer (ποιέω) (Mt 25,31-46) um projeto de resistência às injustiças do império romano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves, Ailton de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4395
Resumo: Esta tese tem como objeto de pesquisa o fazer (ποιέω) aos marginalizados como meio de resistência às injustiças do Império Romano. Vale-se de um referencial metodológico diacrônico e de uma análise sociológica pelo viés conflitual e objetivase efetuar o rastreamento exegético do texto de Mateus 25, 31-46 e o contexto social, econômico e político, dominado pelo fazer próprio do Império Romano, por meio da pax romana e do patronato, que são contrapostos pelo fazer da comunidade mateana, a qual resiste e apresenta um fazer (ποιέω) alternativo, priorizando a ação em prol do faminto, sedento, forasteiro, nu, doente e prisioneiro. Assim, a hipótese a ser demostrada é de que o fazer em favor dos marginalizados é um projeto de resistência da comunidade de Mateus, frente às injustiças e às explorações praticadas pelo fazer do Império Romano. Assim sendo, é relevante este estudo porque busca entender o fazer como uma experiência de cuidado e amparo aos marginalizados, não como um mero assistencialismo, mas como meio de resistir às imposições e às injustiças, e, até mesmo, contrapor o fazer de um poderoso Império. Na atualidade, essa reflexão pode proporcionar um referencial que ilumine a existência humana em direção a uma vivência comunitária e solidária, pois essa realidade de exploração e desigualdade são mazelas de ontem e de hoje, vividas pela sociedade humana