A JUSTIÇA SOCIAL NO SERMÃO ESCATOLÓGICO DE MATEUS 25,34-36.40 COM ÊNFASE NA CATEGORIA FORASTEIRO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Rubens Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3681
Resumo: Esta dissertação propõe abordar o Sermão Escatológico do Evangelho de Mateus 25,34-36.40 como denunciador de ambientes sem justiça social nos contextos sociais da Palestina e no Sul da Síria do primeiro século d.C. A pesquisa tem como objetivos destacar que a injustiça social é uma construção de diversos segmentos e evidenciar que a meta social de Jesus era implantar um Reino fundamentado na justiça social, conforme o Evangelista Mateus. Entre os segmentos construtores de injustiça social apontam-se o governamental e religioso que se acomodam ao status quo vigente e assim não têm interesse em mudanças. Aborda-se a questão da justiça social a partir da perspectiva da sociologia conflitual. A hipótese pesquisada está fundamentada na proposição de que o Jesus Cristo descrito por Mt 25,34-36.40 é dos miseráveis. Mateus aponta para um Jesus que está no meio de quem tem fome, sede, é forasteiro, estava nu, enfermo e preso. Então, são os que fazem boas obras que entrarão na posse do Reino. Para a investigação da hipótese trata-se no primeiro capítulo do contexto histórico e de como eram articuladas as categorias fome, sede, forâneos, desnudos, doentes e presos no Sermão Escatológico de Mateus e em que elas contribuíram para a formação do contexto comunitário mateano de injustiça social. No segundo capítulo é feita a exegese do texto sagrado a partir do método histórico-crítico. No terceiro capítulo busca-se atualizar o texto de Mt 25,34-36.40 estudando o fenômeno migratório haitiano para o Brasil que ocorreu depois do terremoto de 2010. Conclui-se que a injustiça social continua presente na sociedade atual e que os mesmos mecanismos geradores na época do Evangelista Mateus continuam sob outros formatos hodiernamente.